EWÉ ÒWÚ
Nome popular: Algodão
Nome científico: Gossypium Herbaceum, L. Malvaceae
Orixás: Oxalá, Ifá e demais divindades do panteão funfun
Elementos: ar/feminino/gùn
Na liturgia dos cultos africanos nas casas de axé esta planta entra em atos e rituais de iniciação, sendo usado para cobrir os assentamentos e oferendas de Oxalá já o óleo extraído das sementes de algodoeiro, é conhecido pelo nome de ÒWÚ ELEPÁ pelos Yorubás, sendo que as folha do algodoeiro são amplamente usadas nos nossos atos e ritos para fins variados, as folhas desta planta pertencem a todos os orixás do panteão funfun.
Fatos históricos
O algodão é conhecido do homem desde os tempos mais remotos. A domesticação do algodoeiro ocorreu há mais de 4.000 anos no sul da Arábia e as primeiras referências históricas ao algodão estão no Código de Manu, do século VII a.C., considerado a legislação mais antiga da Índia. Os Incas, no Peru, e outras civilizações antigas, já utilizavam o algodão em 4.500 a.C. Os escritos antigos, de antes da Era Cristã, apontavam que as Índias eram a principal região de cultura e que o Egito, o Sudão e toda a Ásia Menor já usavam o algodão como produto de primeira necessidade.
A palavra algodão deriva de al-quTum, na língua árabe, porque foram os árabes que, na qualidade de mercadores, difundiram a cultura do algodão pela Europa. Ela gerou os vocábulos cotton, em inglês; coton, em francês; cotone, em italiano; algodón em espanhol e algodão em português.
Porém foi a partir do segundo século da Era Cristã, que o algodão se tornou conhecido na Europa, introduzido pelos árabes. Os árabes também foram os primeiros a fabricarem tecidos e papeis feitos com a fibra do algodão já a Europa começou a usar mais o algodão no período das Cruzadas. No século XVIII, com o desenvolvimento de novas maquinas de fiação, a tecelagem passou a dominar o mercado mundial de fios e tecidos.
No Brasil
Os índios já conheciam o algodão e dominavam o seu plantio desde antes do descobrimento do Brasil, sendo capazes de colher, fiar, tecer e tingir tecidos feitos com suas fibras. Eles convertiam o algodão em fios para usar na fabricação de redes e cobertores, aproveitavam a planta na alimentação e usavam suas folhas na cura de feridas.
Nos Estados Unidos, o algodão começou a ser usado como cultura comercial nos estados da Carolina do Sul e da Geórgia com a utilização dos primeiros descaroçadores de rolo. Em 1792, Eli Whitney inventou o descaroçador de algodão, que conseguiu separar mecanicamente as sementes das fibras do algodão, revolucionando a indústria de beneficiamento de algodão e contribuindo para transformar os Estados Unidos no maior produtor mundial de algodão.
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Albert Szint Györgyi, “o que garante a existência da vida é uma pequena corrente mantida pela luz solar” Resumindo o grande mistério da evolução, que até hoje vários estudos foram feitos para tentar montar este imenso quebra-cabeça. Todos os seres vivos, desde o mais simples como as células até as mais complexas como os animais,as plantas também possuem uma longa história. com estas palavras podemos dizer também: Kosi Ewé, Kosi Òrìsà (Não tem folha, não tem Orixá)
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