Ewé Asúnwòn òyibó
Nome científico: Cassia sp.
Nome científico: Cassia sp.
Nomes Populares: Cássia-rosa, Marimari, Cássia-grande, Acácia, Canafístula, Cana-fístula, Fedegoso, Marizeiro, Mata-pasto, Cássia, Canafístula-grande, Jeneúna, Marimari-grande, Marimari-preto, Marimari-sarro,
Ewé Ifá, Odù Ogundakete nos ensina:
Pele olomo asunfunrun
To ba ti sun ni gbagbe oro
Ewe Asunrun
To ba ti sun ni gbagbe oro…
Tranquilo Pai / Mãe, dormir e Esquecer.
Dormindo vai fazê-los Esquecer da importancia do mal
Ewe Asunrun
Dormindo vai fazê-los esquecer de palavras maldosas …
Descrição : Da família das Leguminosas, arbusto de flores amarelas cujo fruto é uma vagem achatada com 6 a 8 sementes, também conhecida como Sene-da-índia. Caracteriza-se por odor fraco característico e é classificado de acordo com o tamanho e cor de suas folhas, sendo as verde-azuladas as melhores e as amarelas mais pobres.
Habitat: A Cássia senna é nativa do Egito e Sudão, enquanto a Cássia angustifolia é nativa da Somália e Arábia.
Esta planta famosa cresce em grande parte do Norte de África, Médio Oriente e índia e a sua utilização é quase universal. Foi usada pela primeira vez por médicos árabes no século IX d. C. Com uma forte ação laxante, é eficaz no tratamento temporário da obstipação.
História:
Os médicos Árabes foram os primeiros a usar a sena para fins medicinais, com seu uso datando desde o século IX a.C. Desde então esta erva exerce um papel importante na medicina tradicional Árabe e também Europeia, primariamente como um agente catártico. Das folhas é feito o chá que quando administrado exerce um forte efeito laxativo.
A dificuldade em controlar a concentração dos ingredientes ativos no chá pode resultar em um efeito imprevisível. Consequentemente, produtos comerciais com doses estandardizadas foram desenvolvidos, e estes concentrados estão disponíveis em forma líquida, em pó e comprimidos em preparações laxativas disponíveis sem receita médica. O nome da planta é derivado do árabe “sena” e da palavra hebraica “cássia,” que juntas significam “descascar,” uma referência a casca do caule que facilmente removida.
Partes utilizadas : Folhas e vagens.
Origem : Ásia Tropical.
Propriedades
Obstipação : O sene é sobretudo usado para tratar a obstipação aguda e temporária e geralmente é eficaz. O momento mais indicado para a toma é à noite, pois os constituintes ativos presentes na folha e na vagem irritam os músculos do cólon e geralmente causam a evacuação 6-8 horas depois. Normalmente, deverá tomar sene durante, no máximo, duas semanas. Se, passadas duas semanas, a obstipação persistir, consulte o seu médico ou fitoterapeuta.
Para minimizar os riscos de cólicas, o sene deve ser combinado com um remédio relaxante, como a camomila (Chamomúla recutità), o funcho (Foeniculum vulgare) ou o gengibre (gingiber qfficinalis). Na dosagem adequada, c um remédio seguro. Pode ser tomado durante a gravidez e a amamentação, sendo o laxante preferido para aliviar a obstipação que costuma ocorrer durante a gravidez.
Pincípios Ativos : glicosídeos diméricos cujas aglíconas são compostas de emoldina de aloés e/ou de reina. A maior concentração é de senosídeos A e B, par de estereoisômeros cujas aglíconas são diantrona de reina (senidina A e B).
Uso pediátrico: Laxante, para crianças acima dos 12 anos. Uso na gestação e na lactação: Sene é o “laxante estimulante” preferido durante a gravidez e a amamentação. A mobilidade uterina não foi estimulada por senósidos; Nenhuns dos carneiros alimentados com o leite materno apresentaram uma consistência anormal das fezes devido à ingestão de sene pela mãe; Há controvérsias no uso da sene na gravidez, na Alemanha e Inglaterra ela é contraindicada, sob alegação de que estimulação endometrial, mutagenicidade e efeitos genotóxicos foram documentados.
Contraindicações: A sene é contraindicada para uso em pacientes com obstrução intestinal, diarreia, dor abdominal de origem desconhecida, desequilíbrio hídrico ou eletroplitico, doenças inflamatórias intestinais agudas, doença de Crohn e síndrome do cólon irritável.
Posologia: As doses são individuais, estas são apenas referências; 2g de planta seca (1 colher de sopa para cada xícara de água) em decocto leve, ou maceradas em água fria por uma noite; Há preparações estandardizadas no mercado, mais adequadas especialmente em pré e pós-operatórios e para preparação para exames; Sene não deve ser usado em doses mais elevadas ou por um período prolongado.
Interação medicamentosa:
Antiarrítmicos, glicosídeos cardíacos, incluindo digoxina e lanoxina: abuso no uso de sene pode comprometer sua ação por perda de potássio. Pacientes devem ser monitorados ou evitar o uso concomitante; Corticosteróides: Aumenta o risco de hipocalcemia e potencializa os esteróides cardioativos. Mesmos cuidados.
Diminui o nível de estrogênio. Evitar o uso concomitante; Os anti-inflamatórios não esteroides diminuem o efeito da sene; Diminui a absorção intestinal de medicamentos orais, diminuindo seu trânsito no cólon; Aumenta o risco de hipocalcemia em usuários de diuréticos; Evitar o uso concomitante com Algodoeiro, Cavalinha e Alcaçuz.
Efeitos colaterais:
Geralmente, a sena pode causar um desconforto abdominal suave, como cólicas. O uso prolongado pode alterar o balanço eletrolítico. Pacientes com obstrução intestinal devem evitar a sena; O uso crônico de qualquer laxante, particularmente laxante irritante – tal como a sene, frequentemente conduz ao desenvolvimento de uma “síndrome de dependência laxante” caracterizada pela má mobilidade gástrica na ausência de doses repetidas do laxante.
Outros relatos de abuso de laxantes incluem a indução da diarreia com laxante, e a osteomalacia e a artropatia associadas com o uso prolongado destes produtos; O uso crônico de heterósidos de antraquinona foi associado com uma hiperpigmentação do cólon (melanosis coli). Vários casos de baqueteamento digital reversível (ampliação das extremidades dos dedos das mãos e dos pés) foram relatados com o abuso prolongado de produtos laxantes contendo a erva sene; Um relato de caso descreveu uma mulher que desenvolveu baqueteamento digital após a ingestão diária de 4 a 40 tabletes de Senokot por aproximadamente 15 anos.
O baqueteamento foi invertido após a descontinuação do laxante. O mecanismo para este efeito adverso foi postulado ser relacionado a um aumento na vascularidade da pele em baixo das unhas ou devido a uma anomalia metabólica sistêmica secundária à ingestão crônica do laxante; O abuso da sena foi associado com o desenvolvimento da caquexia e de níveis reduzidos da gíobulina no sangue com a ingestão crônica. Um caso de asma ocupacional e a rinoconjunctivite foi relatado em um operário exposto às tintas de cabelo que continham sena, e sintomas de asma e alergia foram relatados em trabalhadores de uma fábrica de manufaturação de laxantes.
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