O cultivo de plantas aromáticas e
medicinais oferecem muitas vantagens e ainda benefícios económicos e para a
saúde, devido às características das plantas. Então, vamos ver de seguida, um
pequeno guia de como planear e construir a sua horta de plantas aromáticas e
medicinais.
Não é necessário te rum terreno muito
grande nem investir muito dinheiro. Água, luz e uma boa selecção de espécies
vegetais com propriedades benéficas paras variadas doenças, podem fazer da sua
varanda um verdadeira “farmácia verde”.
Podemos integrar facilmente uma horta
destas características em uma parte da horta já existente ou dentro de casa,
por exemplo, aproveitando as janelas ou outros espaços com luz natural
suficiente para o cultivo de ervas aromáticas em vasos.
São uma fonte viva de aromas e
sabores. São também um farmácia natural.
A maioria são de porte pequeno e
requerem pouco espaço para o seu cultivo.
não necessitam de grandes recursos,
especialmente se forem cultivadas ecologicamente de maneira orgânica.
São ornamentais, oferecem
fragrâncias, cores, formas diferentes que alegram o habitat e têm
múltiplos usos.
São plantas magnificas para
acompanhar ourtros cultivos e muitas delas desempenham um controlo biológico de
pragas e repelem alguns insectos.
Jardins tão antigos e célebres como
os jardins suspensos da Babilónia e os jardins flutuantes de
Xochimilco no México, contêm também eles plantas aromáticas e medicinais. Os
jardins com plantas aromáticas e medicinais foram acompanhando a história da
humanidade, remontam aos tempos em que nos templos se utilizavam este
tipo de plantas para rituais religiosos, entre eles o embalsamento de faraós
egípcios.
Desenho da Horta
Existem atualmente muitos tipos de
jardins de plantas aromáticas e medicinais. A forma, tamanho, ,quantidade de
plantas, a associação das mesmas, as cores, aromas, enfim, o desenho que
façamos da horta, depende dos nossos gostos, nossa criatividade e das nossas
necessidades ou preferências.
Em todo o caso, sempre recomendamos
idealizar e pensar o desenho inicial a partir das condições e dos recurso do
lugar escolhido. O desenho da horta ou jardim é básico para conjugar uma boa
combinação de distribuição, produtividade e eficiência.
Nos desenhos de hortas de plantas
para uso culinário e medicinal, as plantas devem ser colocadas o mais próximas
possíveis da cozinha da casa ou locais que desempenhem o memso papel, de
maneira a que se percorra um caminho curto e fácil e que nos permita colher as
plantas à medida exata das nossa necessidades.
As plantas de maior uso ou que
requeiram maior quantidade de trabalho como as anuais que se semeiam
todos os anos (salsa, alho e outras) semeiam-se em vasos perto do local de
uso, como os peitorais das janelas da cozinha.
Na horta donde se misturam plantas
aromáticas e medicinais de carácter próprio pode construir-se em espiral, sobre
tudo para os lugares que tenham de pouco espaço. É ornamental e prático.
As ideias originais desta horta chegaram-nos de um dos criadores australianos
da permacultura: Bill Mollison.
Esta espiral constroí-se
seleccionando um espaço de aproximadamente 2 m de diâmetro e vão-se fazendo
canteiros em espiral delimitados por pedras e preenchimentos com húmus ou
substrato biológico até alcançar uma altura em torno de 1 m.
Nestas espirais
semeiam-se misturadas quase todas as plantas de que se necessita. As
plantas vão se colocando se acordo com a sua configuração botânica e tendo
consideração à sua altura, à proporção de sombra sobre as outras e outras
características.
As hortas ou jardins com rebordos
delimitados por pedras, têm sido amplamente utilizados para semear ervas ou
plantas anuais.
A hortas em vasos, tubos verticais ou
qualquer outro recipiente, são muito usados em situações que não existe muito
espaço ou que não se possua terra para cultivo. Se este é o caso, há que
aproveitar as suas janelas, varandas etc para construir hortas verticais
fazendo recurso aos objetos acima mencionados.
Irrigação
A maioria das plantas aromáticas são
de origem mediterrânica e necessitam de pouca água para viver, excepto a
hortelã e a salsa que necessitam de mais humidade. Se as cultivar em vasos
ou latas, coloque no fundo do recipiente pedaços de pedras ou cerâmica para
proporcionar uma melhor drenagem.
Recomenda-se regar nas primeiras
horas da manhã. São plantas que dependem muito das condições climatéricas, por
isso para a sua rega é muito importante a observação das condições de humidade
da terra.
Cultivo e nutrição
Evite substratos não biológicos para
que não percam sabor e aroma. Fertilizar a terra uma vez por ano é suficiente.
Em vasos ou latas, renove uma cama
superficial de terra de 3 a 4 cm 2 vezes ao ano e é favorável ir removendo
possíveis ervas daninhas que apareçam.
Em hortas diretas no solo, é
recomendável que sache pelo menos 2 vezes ao ano para manter a oxigenação da
terra.
Variedades
Como estamos perante uma lista muito
extensa, colocamos exemplos de algumas plantas muito habituais nas nossa cozinha
que deveríamos ter na nossa horta.
Cebolinho: Da família da
cebola é ideal para saladas.
Coentros : A salsa
chinesa, a sua utilização tem ganho muitos adeptos em Portugal e no Brasil mas
é de uso sobretudo na cozinha asiática. A planta seca é a parte mais
utilizada. A sua infusão é digestiva. A sua essência é utilizada na indústria
farmacêutica e perfumaria.
Manjericão : Ajuda na
digestão. Dá sabor a mariscos, saladas, sopas e massas.
Hortelã : Ideal para
bebidas geladas e saladas de fruta. Em portugal é muito utilizada no caldo ver.
É um excelente estimulante estomacal. A sua ingestão está recomendada em
casos de ingestão.
Salsa : É muito
característica na nossa cozinha, simplesmente “vai com tudo”. Utiliza-se para
dores de dentes, para parar o fluxo de leite e hemorragias nasais.
Alecrim : Ideal para
saladas de tomate. Tem um aroma forte, provar com queijo de cabra. É também
utilizado para chás onde ajuda a fortalecer o sistema imunitário.
Tomilho : Para peixe, ovos,
frango, os gelados e fruta fresca. A ingestão como chã, ajuda na digestão, a
acalmar a tosse, na irritação do trato respiratório e nos resfriados.
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