sábado, 5 de outubro de 2019

EWE ÌPÈSÁN

EWE ÌPÈSÁN

BILREIRO

Ocorrência: da Costa Rica e Panamá até ao Paraguai e Argentina. Ocorre nas matas de quase todo o Brasil, sendo abundante na Amazónia , até ao Rio de Janeiro.
Outros nomes: marinheiro, camboatã, carrapeta-verdaeira, açafroa, bilreiro, canjerana miúda, cedrão, cedro branco, cedrorana, macuqueiro, jitó, guaré, jata[ubá, pau bala, jataúba branca, pau de sabão, taúva, peloteira..
Nomes Científicos: Guarea guidonia (L.) Sleumer., Mellaceae; Guarea trichilloides L.; Guarea aubletil Juss.; Guarea surinamensis Miq.; Guarea guara Wilson; Trichila guara L.
Orixá: Xangô.
Elementos:  Fogo/masculine.
Planta brasileira que ocorre com frequência do Norte ao Sudeste do Brasil, podendo ser encontrada na região Sul, Guianas, Antilhas e países da América Central.
Essa árvore pertence a Xangô, e suas folhas são utilizadas em banhos de iniciação, proteção e prosperidade. Os galhos são utilizados em sacudimentos.
Os cubanos usam as folhas dessa árvore, juntamente com milho vermelho, benjoim, casca de ovo e pedra imã, para preparar um pó de atração que é soprado dentro de casa com a finalidade de chamar dinheiro. Com um pedaço da casca do tronco, um ovo e vinho seco dentro de um recipiente, fazem também um sortilégio para que um amante ou pessoa ausente retorne ao lar. Utilizam, ainda, esse vegetal para rogar a Xangô, em época de seca, para que chova, ou para que esse orixá fulmine com seus raios um inimigo. É comum, nas casas-de-santo cubanas, ter na entrada principal esta árvore plantada, pois acreditam que ela tem o poder de barrar todas as demandas (Cabrera 1992:554-555).


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