O O – ele (pronome pessoal) (Vd. U)
OABÍ, ARAILÉ, EBÍ ARAILÉ – parentes
OBÁ - rei, ministro de xangô (Vd. ALAIYÉ, JOBA)
OBÁ – Terceira mulher de Sàngó, Obá é a deusa nigeriana do rio do mesmo nome. Muitas vezes se confunde com Ìyásan, pois, além de casada com Sàngó, usa também espada de cobre. Na outra mão leva, seja um escudo, seja um leque com o qual esconde uma de suas orelhas em lembrança do episódio mítico que deu margem à sua rivalidade com Òsun. No Brasil é sincretizada com Santa Catarina e Santa Joana d'Arc. Seu dia é quarta-feira. Seus colares são de contas alternadamente amarelas e vermelhas de tonalidades leitosas. É saudada como "Obáxireê!". Filha de Iemanjá
ÓBÁBÀ - empreiteiro
OBA-KUSO – rei de Kuso. Título consagrado à Xangô
OBALOFUN – deus da fala
OBALÚWÀIYÉ – É a "forma" jovem de Sòpònnón, do qual Omolu é a "forma" velha. Divindade da varíola e das moléstias infectocontagiosas e epidêmicas consta como filho de Nàná, criado por Yemojá, e, portanto, irmão de Òsùmàrè. Veste-se todo de palha, com o que cobre as suas ulcerações. Sua saudação – "Atotó!" – Significa "Calma!", exigida a um deus tão poderoso e temível. Sua insígnia é o sàsàra – feixe de nervuras das folhas do dendezeiro, amarrado com tiras de couro, em vermelho e preto (ou branco e preto), incrustadas de búzios. É sincretizada, no Brasil, com São Roque, às vezes, com São Lázaro e ainda com São Sebastião, em Recife.
OBANLÀ – imperador, um grande rei
OBA OBINRIN – rainha Mãe
OBARAYI - nome de uma sacerdotisa filha de
SÒNGÓ OBÀTÁLÁ – é o Deus principal dos Yorùbás (Deus do Pano Branco. Outra variação é Oba-ti-ala ou Deus das visões.
OBÀTÁLÁ/OBÀTÁRÌSÀ/GBEGBEKÚNÈGBÈ: Grande divindade, primogênito de Olódùmarè, líder de todos os Fùnfùn (Òrìsà - Divindades da Criação), relacionado à criação do Mundo (Àiyé) e dos seres humanos, cultuado por seus devotos para se ter saúde, longevidade e sabedoria.
OBATELÁ - nome de um da obá da direita de
SÒNGÓ OBASORUN - nome de um da obá da esquerda de
SÒNGÓ ÒBE – faca, lâmina
OBÈ – molho, sopa, ensopado, salsa
ÒBE – Termo que designa a faca usada nos sacrifícios, por extensão qualquer faca no jargão do candomblé.
OBE FARIN, OBÈ-JERÍ – navalha (Vd. AGBE, ABE)
OBÈ-OLOJÚ-MEJI - gilete OBERÒ - alguidar
OBÈTÈ – adaga OBÌ – noz de cola. Fruto de uma palmeira africana (Cola acuminada, Schott. & Endl. – STER- CULIACEAE) aclimatada no Brasil. Indispensável no candomblé, onde serve de oferenda para os Òrìsà e é usado nas práticas divinatórias simples, cortado em pedaços.
ÒBÍ - parente (Vd. OLOMO, OMNU)
OBÍ – fêmea, do sexo feminino
OBÌNRIN – mulher
OBÌNRIN OPÓ - viúva
OBIRIKITI – círculo (Vd. ÀYIKÁ)
OBITIKÔ - SÒNGÓ ÒBÒ - vagina
ÒBO – macaco (Vd. AKITI, JAKÓ)
OBOTÓ – liso (Vd. MULÓMULÓ)
ÒBUKÓ – bode ÓBUN – imundo, mercado, sujo (Vd. ABÀ ÍDARÓ, OJÁ ARÓ)
OBURÔ - alto título da hierarquia do culto
ÓDÀ – tinta
ÒDÀ - esmalte
ODÁ – mercado público
ÓDÁ – seca, fome (Vd. OGBELÈ, EBI)
Ó DÁA – sim (Vd. BÉÈNI)
ODÀÁBÓ O – até mais
O DÁARÒ – até amanhã
ODÀÁRÓ O – boa noite ODABÁ – empresário
Ó DABÒ – adeus!, até a volta, até logo
ODÁN – planeta (Vd. EWEKO, IRAWO TI NYI OÒRÙN KA)
ÒDÀN – campo
ODARA, O DARA – bem, ser/estar bem
ÒDÁSÀ - estilista
ÒDE – do lado de fora, rua, estrada, caminho (Vd. ÓNA, ABADENÍ)
ODE – caça (ato de caçar)
ODÉ - caçador; nome que também é dado ao orixá
ÒSÓÒSÌ ÒDE AYÉ – o mundo todo
ODEDÉ - varanda.
ODI - nome de um Odú, jogo de ifá
ÓDÍ – teimosia (Vd. ÀILETI, ÌDÍNÚ, SÓ)
O DI ALÉ – até à noite
O DI ARÒ – até à tarde
ODIDE, ÓDE – papagaio (Vd. EIYE AYÉKÒTÍTÓ)
ODIDE, ODIDERE – pena de papagaio (Vd. IKODIDÉ)
O DÌGBÀ – até logo, despedida, adeus
Ó DÌGBOSE! – Adeus!
ODINDI – completo
O DI ÒSÁN – até à tarde
ÓDÓ – jovem
ODÒ – rio, pilão
ÒDO – zero
ÓDO – perto, na presença
ÓDÓBINRIN – mulher jovem
ODÒDÒ – verdade, justiça (Vd. OTITÓ, ÀKÓ)
ÒDODÓ – flor
ODODÚN – anual
ODÓFIN - nome de um dos obá da direita de Sàngó
ODOFIN - bofe
ODOFORÓ – pulmão (Vd. ÈDÒFÓRÓ, FÚKUFÚKÙ)
ÓDÒGO – bobo, burro
ODÓ-KERÉ – riacho (Vd. OWOLÉ, IBÚ)
ODÓKÓ – puta, prostituta
O DÒLA – até amanhã
ODO OMI - rio que faz limite norte ocidental com Jebu
ODÚ – destino (Vd. AYANMO, KADARA)
ODÙ – Pronunciamento oracular resultante da prática divinatória com o òpèlè, com os cocos de dendê (vd.) Ou com os búzios. Há 16 Odú primários ou maiores. Suas combinações com os 16 secundários resultam em 256, cujos desdobramentos chegam a 4.096. Cada Odú é nominado e pertence a uma divindade.
ÒDÙ/ODÙLÓGBÒJÉ/ÌYÁ-ELÉHÀÁ: Divindade feminina primordial, representada pelo Igbá Odù (Cabaça de Odù), também chamada de Odùa, é a primeira esposa de Òrúnmìlà, “mãe” de todos os odù (signos de Ifá). A Iniciação dentro do culto desta Divindade é chamada de Ìpínodù/Ìpanodù. Cultuada assim como Òrúnmìlà, para que aja a correção de um destino negativo, equilíbrio e realizações por parte de seus devotos e iniciados.
ODÙDUWÀ ou ODUWA “A mãe que recebe” – Divindade Yorùbás, ora apresentada, nos mitos, como masculino e irmão de Òbàtalá (vd. Também Cesto-da-criação), ora como feminino e, no caso, esposa deste último. Odùduwá significa "a cabaça de onde jorrou a vida “. É evocada, no Brasil, em alguns terreiros e, também, no candomblé-dos-Egúns de Itaparica (vd. Egúngún).
ODÙDÚWÀ: Òrìsà fùnfùn, irmão de Òbàtalá e esposo de Ìyá Olokún. Divindade considerada por muitos iorubas como criadora do Mundo (Àiyé), grande Ancestral da humanidade, o patriarca da Civilização Yorùbás. Cultuado para que sempre tenhamos boa conduta e vitórias.
ODUKUN – batata doce
ODÚN – ano, tempo (Vd. SÁ)
OÒDÚNDÚN – A folha-da-costa ou saião africano (Kalanchoe brasiliensis, Comb.). (CRASSULACEAE). Uma das folhas rituais mais importantes dos Candomblés.
ODÚN KOJÁ – ano passado
ODÚN N’BÁKÚ – o ano em que vamos morrer
ÒDÙNKÚN – batata doce
OFÀ – Designa o instrumento simbólico de Òsóòsi, consistindo num arco e flecha unidos em metal branco ou bronze. É o arco e flecha do caçador OFA – cidade situada há umas 20 milhas o nordeste da cidade de Ibadan
ÒFÉ – de graça (Vd. OFÉ)
ÓFÉ – assobio
OFERE – Estrela D’alva OFÍ – tear (Vd. OWÚN, AWUNSO)
ÒFIN – lei OFIN – armadilha
OFO – zero, “não lavado”
OFÒ - a perda ÓFO – lagarto (Vd. ALAMÚ, ALANGBA)
OFÓ – feitiço, luto, feitiçaria, reza para Òsányìn para que ela desperte o asé contido nas folhas
ÒFÓFÓ – fofoca OFORÓ – esquilo (Vd. OKERÉ)
OFUN - nome de um Odú
ÒFUN - garganta
ÒFURUFÚRU – ar, espaço ou respiração, firmamento
ÒGÀ – camaleão (Vd. AGEMO)
ÒGÁ – chefe (trabalho)
OGA – Título honorífico conferido, seja pelo chefe do terreiro, seja por um Òrìsà incorporado, aos beneméritos da casa-de-santo, que contribuam com sua riqueza, prestígio e poder, para a proteção e o brilho do asé. Esse tipo de título admite uma série de especificações que abrangem, desde cargos administrativos, até funções rituais. A iniciação dos ogãs é mais breve e se distingue daquela das iaôs, por excluir a catulagem, a raspagem e alguns outros rituais. Tal como as Ekéjì os Ogas não são passíveis de transe.
ÒGÁ ILÉ KÍKÓ – arquiteto
OGA-OGO – qualificação para Olorun (Oga – pessoa distinta ou valente e Ogo – deseje saber, elogie), pessoa distinta que merece honras
OGBÀ – jardim (Vd. IGBÉ)
ÓGBÁ - equilíbrio
ÒGBÁ – companheiro (Vd. AJUMOJOGUN)
OGBE – crista de galo
OGBÈ – ferido OGBELÈ – seca (Vd. ÓDÁ)
ÓGBÉNI – senhor (Vd. OLUWÀ, OLÚ)
OGBIN – fazendeiro (Vd. ÀGBÈ, OLOKO, AROKO)
OGBO ATO – ficar velho, vida longa
OGBOBÓ – jovem (Vd. SOMODÉ, TITUN, TUTU)
OGBOGBA – balança OGBON – arte, algarismo 30
OGBÓN – juízo, sabedoria, inteligência OGBONI – sociedade de homens anciãos que adoram o Òrìsà Onilé
OGBOYA – gato selvagem
OGBUN – lugar, vala (Vd. KORÓ)
ÒGÈDÈ – banana
OGEDE – encantamento, feitiçaria
OGENETÉ – frio (Vd. TUTÚ)
OGERÒ – brando (Vd. TUJÚ, JÈJÈ)
ÓGIGÍ – anzol
OGINRIN - mulher
OGIRI - parede
OGO – característica do pênis. É derivado de “va” – esconder em uma postura dobrada ou inclinada
ÒGÓ – glória, louvor, honra (Vd. ÌYÌN, BUYÍN FUN)
OGODÔ - uma qualidade de Sàngó.
OGORIN – 80 (algarismo)
ÒGÓGÓRÓ – aguardente, cachaça
OGORUN – 100 (algarismo)
OGORUN-ODUN – século
OGOTA – 600 (algarismo)
OGUÊ - instrumento de percussão feito de chifres de boi.
ÓGUN – remédio (Vd. ÀSEJE) OGÙN – magia, feitiço
OGUN – guerra, exército
ÒGÚN – “um que perfura”. Divindade da forja e dos usuários do ferro; por extensão, da guerra e da agricultura e, também, da caça ou de todas as demais atividades que envolvem a manipulação de instrumentos de ferro. É rei de Iré e por isso chamado, no Brasil, Onilé. Costuma ser representado por um semicírculo soldado a base por uma haste, no qual se encontram, pendurados no arco do semicírculo, todo o tipo de instrumentos, que, como o conjunto inteiro, são de ferro. É filho de Yemojá e irmão de Èsú e Òsóòsi. Por isso, tem a ver com os caminhos, a caça e a pesca. Pertence-lhe a faca sacrificial. Seu dia é a terça-feira. Saudação – "Ògún yé.
ÒGÚN/LÁKÁAYÉ/YÁNKÁNNÍRÈ: Òrìsá primordial, líder de todos os caçadores, filho de Odùdúwá, foi a divindade que descobriu o ferro, tornando-se o regente do mesmo, protege todas as pessoas que trabalhem com este elemento. Muito importante para o desenvolvimento da humanidade, abre os caminhos, protege seus devotos contra acidentes e assaltos.
OGUROPÓ – banco de barro
ÓHUM – além
OHÙN – voz
OHUN ÈSÓ – broche
OHUN ÌKÒWÉ – caneta, lápis
OHUN ÌPÀWÉRÉ – borracha
OHUNKÓHUN – qualquer coisa
OHUN-ONÁ – ferramenta
OHUN-ORÉ – esmola
OHUN-OSÓ – ornamento (Vd. ÉWÚ)
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